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Por ocasião da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, o Ministério da Cultura e a Fundação Calouste Gulbenkian organizaram a exposição TUDO O QUE EU QUERO, com curadoria de Helena de Freitas e Bruno Marchand. O Plano Nacional das Artes é, desde o início, parceiro na Produção da exposição e na consultoria da sua mediação. A exposição, que pode ser visitada na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, até ao dia 23 de agosto de 2021, reúne obras de 40 artistas de referência. A entrada é gratuita.


Pode consultar mais informação e recursos sobre a obra das artistas presentes nesta exposição, na página criada para esse efeito no website do PNA.




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Updated: Jun 1, 2021


No âmbito do Plano Nacional de Artes a Escola Básica de Areias de Vilar contribuirá com a sua participação, sendo que o Jardim de Infância, que muito aprecia a cultura imaterial, irá colaborar com uma atividade no âmbito dos contos tradicionais. Esta atividade tem a participação de uma antiga Assistente Operacional desta EB, a Senhora Cacilda de 79 anos de idade. É uma Senhora de sorriso fácil, muito dócil e de uma amabilidade e simpatia contagiante. Como é vizinha da EB, do jardim da sua casa, tem sempre um cumprimento afável e uma palavra amiga para os adultos e para as crianças, quando estamos no espaço exterior, recreio.

A D. Cacilda adora contar fábulas e contos tradicionais, revelando uma atitude artística muito apreciada pelas nossas crianças. Já é prática comum ao longo dos anos a sua visita, sempre com um miminho para oferecer às crianças, mas que estes tempos “atípicos”, devido à pandemia provocado pelo Covid-19, a tem impedido e entristecido. Quando lhe falei deste projeto e a convidei a vir ao Jardim contar-nos um dos seus maravilhosos contos, ficou entusiasmada. Contudo, expliquei-lhe que seria realizada no espaço exterior, no recreio, mais concretamente no relvado das traseiras junto às árvores e que o uso de máscara seria obrigatório, no sentido de respeitar todas as normas de segurança impostas pela DGS. Ficou encantada!

Ao participar com esta atividade pretendemos promover a cultura imaterial, com recursos acessíveis e de qualidade, beneficiando o desenvolvimento cultural nas crianças. A atividade favorece a aprendizagem integral, num ambiente educativo de segurança e bem-estar e, também, a promoção da cultura imaterial do nosso meio social, mais próximo.

Esperamos que apreciem, tanto como nós!


A Educadora,

Augusta






“A ÁRVORE E O PICA-PAU”


Era uma vez uma árvore que vivia num bosque. Havia muita vegetação, mas árvores só tinha uma. Um dia um pica-pau passou por ali, e como estava muito calor, resolveu fazer uma casinha naquela árvore, pois não tinha grande escolha, só viu aquela.

Começou a picar a árvore para fazer a sua casa e abrigar-se do sol, proteger-se do calar, mas a árvore não gostou e começou a queixar-se…ai, ai, ai, ai, quem está aí a picar-me? Quando viu que era um pica-pau deixou-o ficar, pois teve pena dele, pelo facto de não haver mais árvores por ali.

Passado pouco tempo aparece um grande bando de pássaros, a chilrear, que também pousaram na árvore. Ela queixou-se um pouco mais, com o barulho que ouviu, mas deixou-os ficar. Já estava a começar a gostar de ter companhia.

Passados alguns dias aparece um enxame de abelhas, que resolveram fazer um ninho num ramo e la ficaram a aproveitar a sombra. Ela também as deixou ficar. Começou a apreciar mais a companhia e a sentir-se útil. Já não se sentia sozinha e a vida corria-lhe bem na companhia dos seus novos amigos.

Passados meses, aparece um lenhador, com um machado, com a intenção de cortar a única árvore daquele bosque. Pois era altura de se preparar para o inverno e guardar alguma lenha para depois se poder aquecer.

Aproximou-se da árvore e sentou-se a descansar um pouco, acabando por adormecer. Percebendo a sua intenção, o pica-pau começou a picar o machado até cortar o seu cabo ao meio, dificultando a tarefa do lenhador. Este, quando acordou, pegou no seu machado e ficou muito admirado por ter o cabo partido ao meio, sem se ter apercebido. Mas, mesmo sem cabo, levantou-o no ar para dar a primeira machadada. Contudo, naquele instante foi impedido pelo bando de pássaros e pelas abelhas, que o atacaram com toda a força que puderam. O homem largou o machado e começou a correr para bem longe dali, pois era alérgico às picadas das abelhas. Com medo destas, nunca mais voltou àquele bosque e foi procurar uma árvore bem longe dali.

E assim, com a ajuda de todos, a árvore foi salva permanecendo no seu bosque na companhia dos seus novos amigos.

Moral: Quem bem faz, bem recebe!

Conto de Autor desconhecido.




Updated: Apr 13, 2021

O pelouro da Educação e a Rede das Bibliotecas Escolares promovem de 17 a 30 de Novembro a Semana da Ciência, com a participação dos estabelecimentos de ensino.


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